As fases de um Projeto de acordo com cada empresa!
- Rodrigo Sêga, PMP
- 21 de fev. de 2018
- 3 min de leitura

As empresas se organizam internamente para executar os Projetos. Esta organização proporciona uma condição interna ou um ambiente de trabalho, que não está sob o controle da equipe do Projeto, e é denominada Fator Ambiental que delimita o espaço de atuação do Projeto.
Além disso, as empresas possuem processos, procedimentos e políticas, que são utilizados pela área de gerenciamento de Projetos, os quais chamamos de Ativos de Processos.
Portanto, cada organização apresenta um habitat customizado e exclusivo onde os Projetos são sujeitos e objetos, isto é, são influenciadores desse habitat com inovações e são influenciados por este com restrições e oportunidades na forma de ambiente interno de valores e procedimentos.
Por isso, quando falamos em padronização dos projetos nas organizações precisamos pensar de maneira genérica e simultaneamente propor uma adaptação exclusivamente para cada empresa (um arcabouço de soluções customizadas da disciplina de GP).
Um exemplo dessa adequação refere-se a criação de Fases para o Projeto.
Mas o que é uma fase de projeto mesmo?
"É um conjunto de atividades de projeto relacionadas da maneira lógica que culmina na conclusão de uma ou mais entregas." (PMBOK)
Portanto, dividimos o Projeto em fase para torná-lo mais lógico através da separação em subconjuntos (fases) que facilita o gerenciamento, planejamento e controle.
Exemplificando, determinada organização pode aprovar os Projetos mediante a avaliação de um business case que poderá ser tratado internamente como:
Um processo rotineiro;
Um projeto exclusivo e independente ou;
Uma fase que antecede o próprio Projeto.
Além disso, o número de fases, a necessidade de criar as fases e até mesmo o nome das fases dependem da complexidade do Projeto e da necessidade de controle da empresa.
Podemos destacar, que uma fase pode realizar alguns processos, mas é provável que a maioria ou todos os processos sejam executados de alguma forma em cada fase (iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle e encerramento).
Portanto, a gestão do projeto será influenciada com a divisão do número de fases e orientado por cada um dos processos que aumentará o grau de controle e principalmente definirá os limites da fase (início e fim).
Para cada término de fase teremos uma entrega parcial para a fase seguinte. Neste caso numa relação de interdependência entre fases (mas a relação entre as fases pode ser de sobreposição, isto é, sem necessidade de entrega da fase anterior para iniciar a próxima mas mantendo a sequencia lógica sistêmica.
Consequentemente, conclui-se que cada fase é distinta uma outra da outra demandando objetivo, tempo e/ou esforço diferente. O gerente de projeto precisar estar atento para oferecer soluções e tempo de acordo com o momento do Projeto.
Mas, além dos pontos apresentados, por quê é tão interessante cadenciar o Projeto em fases?
A resposta é direta e simples, mas impregnada de tensão.
Porque no final de cada fase teremos um ponto natural de reavalização das atividades em andamento e para facilitar, ainda mais, poderemos denominar que cada final de fase é um marco do Projeto.
Já imaginou uma reunião de avaliação de fase? A simplicidade dos marcos sendo projetada na tela, para o sponsor e cliente, e pontuando as entregas versus a complexidade do Projeto, numa reunião de status report.
É o momento da verdade do Projeto de realizar uma entrega parcial e tomar a decisão de stop or go . Cada empresa tem a sua forma de pensar e avaliar as fases!
Comentarios